Com o aproximar das eleições para o Parlamento Europeu e o crescimento dos partidos mais radicais, alguns observadores acusam a Comissão Europeia de ter vindo a abandonar, a suavizar ou a congelar algumas propostas em matérias sensíveis, parte delas consideradas "bandeiras" da atual presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, talvez para evitar que lhe custem votos nas eleições europeias. São muitos os exemplos, sobretudo (mas não só) relativos às alterações climáticas, agricultura, alimentação, álcool e tabaco, propostas quase sempre objeto de oposição de vozes conservadoras, incluindo da família política de Von der Leyen, de lobbies do setor químico e agrícola e de deputados europeus.
Nesta segunda Edição Especial Eleições Europeias 2024, a CVA analisa essas medidas e a candidatura da atualmente presidente da Comissão Europeia.